terça-feira, 16 de outubro de 2018

Quando eu estava na faculdade, eu tinha um amigo. Frederico, o nome dele. Frew, para os mais íntimos. Mas eu o chamava de Fresno, quando queria pirraçar. 
Na verdade, eu usei o tempo errado ali atrás: não é "tinha", é tenho. Somos grandes amigos até hoje. Mas é que essa história é sobre aqueles tempos lá, antes do Spotify, quando todos os dias voltávamos juntos e ele me deixava em casa, desviando uns três quarteirões do seu percurso. 
Da UFMG até a minha casa, na zona oeste, nós tínhamos uns trinta minutos com algum trânsito. Nesses trinta minutos, ouvíamos a criteriosa seleção musical do carro dele: Wolfmother, Stars, White Stripes, Kasabian. A viagem se alternava entre nós dois cantando e tocando guitarras e baterias imaginárias e conversas nonsense sobre jogos e filmes de terror. 

Nesses tempos difíceis, eu fiquei pensando como é bom ter amigos pra dividir um fone de ouvido (ou o som do carro) e cantar sem a mínima vergonha "Me Plus One" imitando, inclusive, os violinos. 
Pra quem quiser dividir um fone com alguém:





quinta-feira, 30 de agosto de 2018

ádvena


No início de 2018, eu realizei um sonho antigo (antigo MESMO) de participar de uma edição da Dragão Brasil. Fui convidada para fazer uma história de quatro páginas que me fez tremer de ansiedade, achar que eu não era capaz de nada, que iriam descobrir que eu sou uma fraude, mas saiu. Saiu sofrida, mas saiu e me deixou orgulhosa. 

Escrever e desenhar uma história de terror, foi algo completamente fora da minha zona de conforto, mas foi uma experiência incrível que eu quero repetir em breve! Na finalização eu usei só lápis de escrever e depois tratei as cores. 
Hoje, depois de 7 meses, eu estou aqui compartilhando com vocês. Espero que gostem de ler tanto quanto eu gostei de ter feito.

(e quem quiser assinar a Dragão Brasil, clica aqui)





quarta-feira, 6 de junho de 2018

Bom, vamos movimentar esse espaço de novo?
Começando com um post sobre galinhas.
Na verdade, esse é um trabalho em guache sobe papel 300g e 100% algodão. Usei os guaches da Talens e a minha proposta era fazer um desenho pensando em cores complementares, mas de um jeito mais fora da minha zona de conforto.
Escolhi anil e alaranjado, que é um par que eu trabalho muito pouco e me propus a utilizar apenas as matizes puras ou misturando com branco ou cinza. Também administrei o tempo pra tentar fazer tudo em meia hora (incluindo o desenho).
O resultado final foi esse e eu acabei gostando!
Talvez eu faça mais pares de complementares depois.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Pra começar!

Bom, depois de muito tempo, eu decidi criar um espaço pra compartilhar com mais detalhes o meu processo criativo e algumas questões pessoais.
Sinto que compartilhar só as imagens que eu ando produzindo acaba criando a ideia de que é só aquilo ali, mas não é bem assim. Existe todo um processo pra chegar ali, existe uma pessoa, existe uma vida igual a de todo mundo. Acho que é um bom momento pra dar acesso a essa parte que não aparece ali nas postagens do Instagram e do Facebook. 
Pensei que começar com um Meet the Artist seria uma boa ideia! Já que o meu anda desatualizado, fiz outro! E aí vou complementar com algumas informações por escrito.
Pode clicar na imagem pra ver maior!

Vamos explicar, então.

- Cabelo sempre bagunçado: eu tenho dois redemoinhos no topo da cabeça, o que faz com meu cabelo esteja SEMPRE partido pra lado nenhum. 
- Mochila da Company: eu ando sempre de mochila e usava sempre uma azul. No meu aniversário de 27 anos (em 2017) eu ganhei essa e ela é meu crush.
- Óculos com cordinha: depois de perder os óculos pela terceira vez (eu não preciso usar direto, então fico tirando e colocando), minha mãe fez a cordinha pra mim. Agora sou mais feliz.
- Calça com a borda dobrada: eu tenho 1,56m de altura. Sou baixinha. Todas as calças ficam muito compridas, e aí eu dobro, pra fingir que é estilo.
- All Star de cano médio: na verdade, isso varia. Eu tenho poucos calçados, mas nem todos são All Star. 
- Blusa listrada ou xadrez ou de banda: meus amigos falam que eu sou muito nascida e criada nos anos 90. E sou mesmo. Todas as minhas roupas tem a mesma carinha dessa época de ouro.

Bom, pra começar é isso!
Não prometo uma assiduidade nas postagens, porque me conheço. Mas farei o possível pra ter algumas coisas aqui de vez em quando!


Quando eu estava na faculdade, eu tinha um amigo. Frederico, o nome dele. Frew, para os mais íntimos. Mas eu o chamava de Fresno, quando qu...